Uma pesquisa realizada pela agência de notícias CNN, mostrou a evolução na Gig Economy. Entre os anos de 2017 e 2020, a força de trabalho desse modelo de economia saltou de 34% para 43%. E essa é uma tendência que promete se fortalecer ainda mais nos próximos anos.
Neste artigo, vamos entender o que é essa tal Gig Economy, qual a sua importância e quais as vantagens. Acompanhe!
O que é Gig Economy?
Segundo o Dicionário de Cambridge, Gig Economy é um modelo alternativo de emprego. Nessa definição também é dito que se refere a uma forma de trabalho exercida por pessoas que possuem empregos temporários ou que atuam como freelancers. Sendo assim, entende-se que os profissionais atuantes neste modelo, não têm um vínculo fixo com um empregador.
Dentro da Gig Economy, o trabalho acontece sob demanda e quem os atuantes são pagos pela quantidade ou resultado dos serviços realizados.
Podemos apontar alguns exemplos bem estabelecidos e conhecidos entre as atividades que fazem parte da Gig Economy, como por exemplo:
- motoristas particulares conectados a aplicativos de transporte, como Uber;
- plataformas de contratação de profissionais freelancers, como Crowd, Workana e UpWork.
Para as empresas, a Gig Economy oferece a possibilidade de absorver serviços de profissionais talentosos sem a necessidade de criar vínculo empregatício. Além disso, como os prestadores de serviços estão espalhados por várias regiões geográficas, a atuação do negócio também se expande.
Por outro lado, as pessoas que trabalham no modelo Gig Economy ganham flexibilidade, autonomia e mais oportunidades de trabalho. Com boas habilidades e competências bem desenvolvidas, elas podem aumentar suas rendas mensais e ganharem até mesmo mais do que ganhariam de salário em um emprego tradicional.
Qual é a importância da Gig Economy?
A descentralização do emprego é um dos aspectos que mostram a importância da Gig Economy. Afinal, a oportunidade de trabalhar para uma determinada empresa não está mais disponível apenas para pessoas que moram em regiões próximas a sede desta empresa. Isto significa que mais pessoas tem oportunidades de trabalhar remotamente, independente de onde moram. Uma pessoa pode morar no interior e prestar serviço para uma empresa da capital, por exemplo.
Outro benefício é a facilidade que a Gig Economy oferece para as pequenas empresas obterem serviços especializados, que podem ser fatores determinantes no seu desenvolvimento. Talvez, uma organização de pequeno porte não tenha capital para admitir e manter as verbas trabalhistas, por exemplo, de um web designer para criar seu próprio site ou de um programador para desenvolver alguma solução importante. Porém, com a Gig Economy, ter esse tipo de serviço é possível para empresas de todos os tamanhos.
As vantagens desse conceito
De acordo com um estudo realizado pela AliResearch, só na China, o número de trabalhadores que entrarão na Gig Economy chegará a 400 milhões até 2036. Com essa massa de gente migrando para formas alternativas de trabalho, surge um questionamento: como ficam os direitos trabalhistas desses profissionais?
No Brasil, muitos deles estão formalizados na modalidade Microempreendedor Individual (MEI), que oferece vários benefícios, como os atrelados às contribuições previdenciárias. Dessa forma, esses trabalhadores saem da informalidade e mantêm direitos que os protegem.
Olhando para o futuro, é evidente que o modelo de trabalho vai continuar em constante mudança. Isto é efeito da transformação digital, da mudança no perfil dos profissionais e também da disrupção no modelo de trabalho causada pela pandemia do Covid-19. Cabe aos profissionais e às empresas ter inteligência para se adaptarem e alcançarem sucesso em quaisquer que sejam as mudanças e novos cenários econômicos.
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